O ciclo menstrual e o ciclo da pele

O ciclo menstrual e o ciclo da pele

A pele também é cíclica

Assim como a Lua, o corpo feminino pulsa em fases.
Cada semana, o ciclo menstrual convida a uma energia diferente: no humor, na vitalidade, na libido. E a pele acompanha esse movimento silencioso, mudando sua textura, brilho e necessidades conforme os hormônios dançam.

A pele, portanto, não é estática. Ela é cíclica.
E quanto mais escutamos seus sinais, mais conseguimos oferecer o cuidado que ela realmente precisa em cada fase.

A fase folicular: o renascimento da pele

Após a menstruação, quando os níveis hormonais começam a subir, a pele respira.
É o momento da renovação celular, da leveza, da sensação de frescor. Aqui, a pele costuma estar mais viçosa e luminosa, refletindo o corpo que se prepara para florescer.

É tempo de hidratar suavemente, nutrir com frescor e apoiar a energia que desperta.

A ovulação: o auge do brilho

No meio do ciclo, os hormônios chegam ao pico.
O colágeno está mais firme, a circulação mais intensa, o rosto ganha um viço natural. Muitas mulheres sentem que a pele “brilha sozinha”.

Aqui, menos é mais: rituais de óleo e toque ajudam a sustentar essa vitalidade sem pesar.

A fase lútea: quando a pele pede calma

Após a ovulação, o corpo começa a desacelerar.
É comum surgirem sinais de inflamação: oleosidade, acne, inchaço, manchas que voltam. O corpo está preparando-se para sangrar, e a pele traduz essa intensidade interna.

Esse é o momento de escolher óleos calmantes, banhos mornos e rituais que pacificam o fogo.

A menstruação: tempo de recolhimento

Quando o sangue chega, o corpo solta.
A pele pode ficar mais sensível, ressecada ou pálida. Ela pede suavidade, aconchego e silêncio.

Aqui, o melhor ritual é o mais simples: óleo morno aplicado com mãos gentis, sono profundo, alimentos que aquecem.

Beleza como escuta

O ciclo menstrual é também o ciclo da pele.
Ambos pedem atenção, paciência e acolhimento.
Quando aprendemos a escutar essas fases, o autocuidado deixa de ser rotina rígida e vira ritual de presença.

Porque beleza real não é linear: é cíclica, como nós.

Voltar para o blog

Deixe um comentário